Admirável Mundo Novo: Tudo Sobre Asterisk, OpenSER, Linux e Tecnologias de Voz sobre IP: agosto 2008




Muito Bem Vindo

Prezado Leitor, a proposta desse Blog é compartilhar conhecimento com as pessoas que trabalham com Linux, Asterisk, OpenSER, e com tecnologia de voz sobre a rede IP em geral, através de tutoriais, dicas, howto, notícias entre outros assuntos.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Asterisk Faz Trabalho de Deus em Igreja





PABX Asterisk da Digium faz trabalho de Deus em Igreja do Meio Oeste


Por Shamus McGillicuddy, Editor de Noticias
26 de Agosto de 2008 | SearchUnifiedCommunications.com
http://go.techtarget.com/r/4336671/5714441



Quando a Igreja do Calvário (Calvary Church) bateu no muro com o seu sistema PABX tradicional, o administrador de sistemas da informação, Shawn Ross se voltou para o software livre.

Ross achou que o Asterisk, o PABX IP com o código fonte aberto, seria exeqüível e um bom sistema adequado para as necessidades da igreja, mas ele achava que ele não possuía conhecimento suficiente para implementar o sistema em seus domínios.

“Eu sabia que o Asterisk estava sendo usado lá fora por universidades, mas eu não tinha tempo para estudá-lo”, disse ele. “E telefonia era algo tão prioritário em termos de confiabilidade que nós não nos sentíamos suficientemente confortáveis para rodá-lo sob os nossos próprios domínios do ponto de vista de suporte. Então, nós começamos avaliando os fornecedores de sistemas PABX baseados no Asterisk”.

Em vez disso, Ross se voltou para a Digium, a companhia que criou a popular tecnologia de código fonte aberto Asterisk. Ele instalou dois sistemas IPABX Switchvox nos dois campus da sua igreja evangélica sediadas em Saint Peter, Missouri, que possui um staff de aproximadamente 100 empregados e voluntários e mais de 3.300 atendentes regularmente.

“Nós usávamos um sistema PABX com handsets digitais que essencialmente possuía um banco de canais fornecido pela companhia telefônica”, disse ele. “Ele era mantido por terceiros, e fomos clientes deles por muito tempo. Mas, demos com os burros n`água. Nós atingimos o número máximo de ramais, e não conseguíamos fazer ligação site a site. Também, era uma dor de cabeça administrar. Era simplesmente horrível”.

Ross disse que ele considerou alguns vendedores que forneciam sistema de telefonia IP baseado no Asterisk, mas ele se decidiu pela Digium por duas razões. Primeiro, ele ficou impressionado com o pessoal da Digium, que fez um bom trabalho para diluir suas preocupações a respeito da gerenciabilidade do sistema.

“Eu realmente me preocupei”, disse ele. “Eu não queria bater o martelo com algo onde eu fosse gastar todo esse tempo para administrá-lo e aprender algo novo. Quando interagindo com a Digium a respeito do que eles ofereciam, foi uma experiência maravilhosa”.

A Digium também conseguiu ajudar Ross a testar o sistema em cima de uma máquina desktop para ver como ele funcionava e ele pôde degustar o Asterisk da Digium sem precisar fazer nenhum investimento antecipado.

“Nós de início começamos a testar fazendo algumas ligações básicas com o servidor de demonstração que eles instalaram”, disse ele. A igreja construiu justamente um prédio em Wentzville que exigia somente uma pequena instalação. “Nós compramos um sistema SoHo da Switchvox com três telefones e começamos usando justamente essa igreja porque desejávamos algo que pudéssemos ajustá-lo facilmente as quatro linhas existentes lá”, explicou Ross. “Isso me tomou duas horas para conseguir instalar tudo como eu queria, e muito desse tempo foi gasto familiarizando-me um pouco mais porque eu seria levado administrá-lo inevitavelmente no campus dessa localidade”.

A implementação inicial foi tão bem que quando o contrato de aluguel expirou do seu sistema antigo, Ross tratou logo de comprar a versão SMB da Switchvox para uma instalação adicional de 45 telefones que passou “tão transparente como vidro”.

“Eu fixei o sistema no rack”, disse ele. “Todos os telefones vieram pré-configurados; o sistema veio pré-configurado. Eu pluguei os telefones na rede, gravei minhas mensagens de URA. Nesse ponto, eu simplesmente liguei e me certifiquei que as coisas estavam funcionando adequadamente. Então aguardei algumas horas [para fazer a migração de sistemas]. 10 minutos após ter desligado o sistema antigo e ligado o sistema novo, os telefones ficaram ativos e funcionando”.

Ross também precisou programar uma interface de programação de aplicação (API) para incluir uma funcionalidade de “busque-me”, que envia textos ou e-mails aos pastores de plantão para alertá-los que alguém deixou um voicemail para o ministério decorrido algumas horas após.

A API foi provavelmente o grande desafio, ele disse, porque havia algumas inconsistências na documentação fornecida pela Digium. Contudo, o fornecedor andou com ele para resolver esses problemas. A API foi também um desafio porque Ross não é um programador profissional. “E tudo que eu realmente precisava era algo básico em um script Perl, assim eu tive de trabalhar do meu jeito para resolver a coisa”.

O outro desafio encontrado por Ross foi usuário treinado que fosse capaz de fazer uso completo da vantagem proporcionado pela flexibilidade do sistema. Muitos dos seus usuários finais não estavam acostumados a discar “9” para pegar uma linha externa. O seu sistema alugado antigo tinha discagem direta para as linhas externas.

“Nós tínhamos um rapaz que mantinha a discagem 911”, disse ele. “E quando você discava 911 ele chamava 911. Ele ficava fazendo isso. Despertou-me então isso, eu posso dizer ao sistema que eu não desejo mais discar ‘9’ para pegar uma linha externa. Essa foi uma dificuldade, aprender que o sistema era flexível o suficiente de modo que eu poderia fazer dele o que eu bem desejasse fazer dele”.

Ross então atualizou o Switchvox SoHo para uma versão SMB em seu segundo campus. Os dois PABX´s agora estão integrados através de uma conexão VPN fim a fim, que permite discagem direta e roteamento automático de chamadas entre os dois sites.

Os usuários finais da igreja perceberam enormes melhorias de produtividade da troca de mensagens unificadas que a Switchvox proporcionou.

“Um monte de gente adoraram o fato de que quando elas têm uma mensagem no voicemail, a mensagem entra em sua caixa de entrada no email”, disse Ross. “Se elas não estiverem em um telefone e nem gostariam de entrar no voicemail, certamente vai estar lá em seus dispositivos móveis”.

“Eu tenho usuários que estão usando regras de chamadas com muito sucesso”, disse ele. “Eu posso gastar cinco minutos ensinando a eles como configurar regras de chamada em uma interface Web, porque então fica fácil para eles, se precisarem enviar ligações temporariamente a um assistente administrativo ou encaminharem ligações a uma outra parte do prédio por certo período de tempo”.



Deixe-nos saber o que você achou dessa história; email: Shamus McGillicuddy, Editor de Notícias







terça-feira, 26 de agosto de 2008

Telefonia IP Chegou Definitivamente




O leitor do blog, o Leonardo Jankowski, questionou-me a cerca do problema de retorno de investimento de uma migração para telefonia IP. Realmente eu já tinha percebido a necessidade de algum artigo comentando algo a respeito no meu blog.

Encontrei a matéria na BusinessWeek a qual compartilho a seguir, onde a repórter aborda um pouco esse tema. Essa matéria já é velha, mas dá bem a idéia do assunto.

Duas observações muito importantes a fazer são:

1) Os valores mencionados já devem estar defasados, e
2) Para o objetivo do ROI (Return Of Investiment), não se deve fazer uma conversão de câmbio pura e simples. É preciso de ter uma idéia sobre o pode aquisitivo da classe média americana, ou seja, o qual a representatividade desses valores no orçamento do cidadão mediano dos Estados Unidos.

O leitor que estiver atrás desse assunto deve ter isso em mente com relação ao texto abaixo.





Telefonia IP: Chegou Definitivamente


Companhias estão atualizando as antigas redes de telefonia para reduzir tarifa e adicionar funcionalidades. Mas o custo benefício pode demorar, e sistemas IP’s não são livres de risco.


10 de JULHO de 2006
Guia de Tecnologia para CEO
Por Rachael King
http://www.businessweek.com/technology/content/jul2006/tc20060710_291171.htm?campaign_id=search




Quando Robert Fort assumiu a responsabilidade da tecnologia da informação na Virgin Entertainment Group na América do Norte, ele ficou fascinado pela diversidade de música, filmes e jogos da companhia – e nos quiosques de ponto de escuta na loja, os consumidores podem provar o conteúdo da mídia. No entanto, o que ele encontrou decisivamente não foi fascinante: o sistema de comunicação que conectava essas lojas.

O sistema era caro, desconfortável, e não conseguia oferecer conteúdo de amostra aos prováveis compradores. Foi assim que Fort fez uma mudança radical no ano passado. Ele jogou a rede de telefonia antiga completamente fora, e, com a ajuda da SBC Communications (agora AT&T (T)) e Cisco Systems (CSCO), ele migrou o tráfego de voz das quinze lojas americanas da Virgen para dentro da rede de dados da companhia.


TODO TRÁFEGO DE LIGAÇÕES. Ele acreditou em uma tecnologia chamada Voz sobre o Protocolo Internet (VoIP) que pode reduzir os custo e aumentar a flexibilidade de ligação oferecendo comunicação de voz tanto quanto transporte de e-mail sobre a internet ou quanto uma rede de dados corporativa.

O resultado? A Virgin espera economizar 700.000 mil dólares ao ano, principalmente na conta telefônica de longa distancia, em uma rede que 300.000 dólares no primeiro ano e, a final das contas, transportará 1 milhão de dólares em valores. O melhor de tudo, a nova rede também permitirá a Virgen transportar conteúdo de stream – 250.000 CD’s, 11.000 DVD’s e 7.000 jogos – a qualquer quiosque na loja.

Como Fort, bastante executivos de TI estão assumindo a VoIP de vez, descartando os sistemas de telefonia antiquado e pobres de funcionalidades chamados de private branch exchanges (PBXs), em português – PABX’s – que envia chamadas de voz sobre redes de fio de cobre. No final do ano, existirão 14,7 milhões de linhas de telefonia IP corporativo, em torno de 21% da base instalada nas corporações da América do Norte, de acordo com a Gartner (IT). Isso está acima de 11% em 2004. Fornecedores globais de sistema de telefonia IP corporativo estão projetando alcançar 4,9 bilhões de dólares esse ano e mais do dobro em 2009, com 10,6 bilhões de dólares, de acordo com a Synergy Research Group.

O número de fornecedores VoIP corporativo está crescendo, também. Somente nas duas semanas passada, a (MSFT) e Vonage (VG) anunciaram planos para entrar na disputa. Eles estão pescando por uma fatia de um mercado dominado nos Estados Unidos pela Cisco, Avaya (AV), Nortel (NT), NEC e Mitel.


QUEM GANHA, QUEM PERDE. Por que o interesse crescente por IP? Muitos estão atraídos aos sistemas VoIP pelo seu potencial redução da conta telefônica de longa distância. De fato, a migração pode reduzir os custos operacionais em 21%, não incluso o suporte e manutenção, de acordo com a Nemertes Research de Nova Iorque. E atinge grande economia quando os empregados se movem de lugar. Com PABX’s convencionais, fazer mudanças é uma confusão, normalmente requer uma visita remunerada de um técnico de serviço. Mas com a telefonia IP, os empregados podem plugar seus telefones IP em qualquer lugar.

Ainda, custos com equipamentos, atualização de rede e serviços profissionais podem eclipsar economia em curto prazo. Para alguns, isso pode levar algo de seis meses a vários anos para perceber o retorno do investimento. Em media, companhias com pouco menos de 1.000 usuários podem esperar gastar 887 dólares por usuário com equipamentos capitais como telefones IP e switch´s bem como planejamento, instalação e suporte/manutenção, diz Nemertes. Esse cálculo cai para 563 dólares em casos com mais de 1.000 usuários.

E empresas precisam estar preparadas para algum aumento de custo também. “Uma interrupção em uma rede VoIP gasta de um a três vezes mais tempo para isolar e resolver”, diz Robin Gareiss, executivo vice presidente e parceiro fundador principal da Nemertes. Os executivos também precisão gastar mais tempo planejando e instalando a tecnologia VoIP. Os custos associados com planejamento, instalação e suporte/manutenção aumentam em trono de 20%, diz Gareiss.


A CONVENIÊNCIA AGREGOU. Com vantagem de custo incerta, pelo menos a principio, muitos usuários descobriram que os benefícios grandes são algumas novas capacidades que trás com roteamento de chamadas sobre a mesma rede que rodam as aplicações e dados da empresa. Por exemplo, os empregados podem estabelecer conferências de áudio e vídeo sem prévia preparação, sem precisar fazer reservas antecipadas de ligação. Uma outra funcionalidade: eles podem usar a assim chamada monitoração de presença – similar à funcionalidade presente nos sistema de mensagens instantâneas que permite a um usuário saber se alguém está on-line e disponível – para saber se um colega está viajando ou em uma reunião antes de pegar um handset ou discar um número.

Para os executivos, a tecnologia VoIP significa ter mais controle sobre as ligações. “O empregado médio é interrompido a cada três minutos e os dão oito minutos para voltar ao trabalho”, diz Howard Thaw, chefe operacional de escritório e co-fundador da Iotum, uma empresa fundada em Ottawa que criou um serviço para ajudar executivos priorizar ligações telefônicas em função de onde os empregados estão, o que eles estão fazendo e pra quem eles estão ligando.

Um outro apelo da VoIP: permite as companhias levarem vantagens das muitas forma de acesso a Internet. Um executivo de viagem em Shangai, por exemplo, pode se ligar a Internet de um Hotel e fazer ligações telefônicas para o mundo todo através da rede da companhia com pouco ou nenhum custo.


MOBILIDADE. A tecnologia pode também permitir arranjos mais flexíveis de trabalho. A Alpine Access, por exemplo, usa 7.500 agentes trabalhando de casa para atender ligações para clientes como J.Crew (JCG), 1-800-Flowers, e Office Depot (ODP). Como a qualidade e a confiabilidade estão crescendo com a tecnologia VoIP, a Alpine Access está planejando usar a tecnologia para rotear ligações para os atendentes em casa no futuro próximo. Usando agentes trabalhando de casa, a Alpine Access economiza nos custos pesados de operação de um call center físico.

A tecnologia VoIP dá as companhias manobra adicional no gerenciamento de outros empregados que trabalham fora dos parâmetros tradicionais do escritório. “Quase 40% do tempo, os empregados estão fora de suas mesas”, diz Lior Nir, gerente de produto principal do grupo de negócios corporativos da Nokia (NOK) Enterprise Solutions. Os empregados na Lowe's (LOW), por exemplo, usam handsets moveis da SpectraLink (SLNK) que os permitem se comunicarem com a rede Wi-Fi da companhia.

Depois existe a vantagem do que é chamado de mensagens unificadas, que permite aos executivos gerenciar voz, e-mail, e fax em um único local. Na Virgin Entertainment Group, um executivo viajando a negócio pode verificar de uma quarto de hotel, entra na rede da companhia e verifica mensagens do voicemail e do correio eletrônico – tudo a partir de uma caixa de entrada do Microsoft Outlook. “Meu CEO chegou pra mim um dia e disse-me que ele adorou o sistema de mensagens unificadas e depois ele voltou depois e disse que é a melhor coisa que eu fiz desde que eu estou aqui”, diz Fort.


ARMADILHAS DA ATUALIZAÇÃO. Se executivos estão esperando por sucessos similares aos de colegas, eles precisarão se amparar dos riscos associados com uma troca para sistemas VoIP (veja BusinessWeek.com, “CEO Guide to VoIP: Tip Sheet”). Quando companhias migram comunicações de voz para uma rede de dados, subitamente eles entram no risco dos problemas de segurança da Internet como ataques de negação de serviço ou software maldoso que se descarrega nos handsets (veja BusinessWeek.com, 13/06/06, “Is Your VoIP Phone Vulnerable?”). Dan York, da cadeira de melhores práticas da VoIP Security Alliance e um empregado da Mitel, recomenda certificar-se de que o fornecedor dá suporte a encriptação.

Os executivos de TI também precisam se certificar que os novos sistemas incluem salvaguardas, ou o assim chamado qualidade de serviço, que dá prioridade às chamadas de voz no evento de congestionamento pesado de rede. “Voz adiciona tráfego e esse tráfego comporta-se diferentemente, assim você verá novos gargalos emergindo”, diz Jeff Snyder, vice-presidente de pesquisa da Gartner.

Um outro desafio para as companhias na atualização para VoIP é garantir que a rede possa tratar ligações 911. Como os telefones IP’s podem ser plugados em qualquer lugar, pode ser mais difícil encontrar empregados no evento de uma emergência. Muitos fornecedores desenvolveram soluções para esse problema, mas muitos exigem que os empregados atualizem os dados de localização toda vez que eles se deslocarem.

Mas existem boas notícias no campo da segurança e da qualidade de serviço. Fornecedores VoIP corporativos acumularam uma longa experiência na resolução de defeitos em anos recentes. “Existiam problemas com uptime de sistema, questões de segurança e treinamento de empregados para usar os novos telefones de mesa”, diz Lisa Pierce, vice-presidente da Forrester Research.


MUITAS OPÇÕES. As Operadoras VoIP também não gastaram tempo pra chegar com um vasto portfólio de produtos e serviços (veja Slide Show, “New Voices Mean Big Business”). Geralmente, eles podem ser agrupados em duas categorias: hardware corporativo, e software e serviços hospedados.

O mercado de hardware e software é liderado pela Cisco, que tinha 24,3% do mercado no primeiro semestre de acordo com Synergy Research Group. Avaya vem em segundo com 23,4%. Companhias que avaliam migrar tudo de uma vez só provavelmente vão optar pelo fornecedor que já é conhecido ser sistema unicamente IP oferecido por fornecedores que incluem Cisco, Nortel, 3Com(COMS) e outros.

Essa é a abordagem seguida pela Virgen e tipicamente envolve instalação dos switch’s Ethernet que conectam computadores em uma dada rede e os servidores que rodam o software de controle de chamada e os telefones IP’s. eles requerem uma capacidade especial chamada power over Ethernet (PoE) para manter os telefones rodando que manteria a alimentação enquanto ocorre a interrupção de energia.

Empresas que procuram algo menos radical podem optar por um sistema híbrido que usa uma combinação de tecnologia VoIP e equipamento de rede telefônica convencional. Isso permite as companhias migrarem de forma incremental para a telefonia IP e ainda usar algumas plataformas de voz existentes. É ideal para companhias preocupadas com o preço de uma atualização ou que já tenha feito investimentos significativos em redes de voz convencional, mas que ainda não depreciou. Por exemplo, a Fóssil – bem conhecida por seus relógios fashion – foi migrando para VoIP durante cinco anos, usando equipamentos VoIP da Nortel. A companhia instalou aproximadamente 700 telefones IP em sua sede em Richardson, Texas.

A Microsoft, de acordo com seu anúncio em junho último, deseja acrescentar uma terceira abordagem que conta com o poder computacional do dispositivo final, que seja um telefone IP ou que seja um computador, e que não exige qualquer troca especial de telefone (veja BusinessWeek.com, 01/02/06, “Voice over Microsoft Protocol?”). A Microsoft planeja lançar seu Office Communications Server 2007 e uma linha de telefones IP que rode o Microsoft Office Communicator software na segunda metade de 2007.

A tecnologia VoIP hospedada pode funcionar para companhias que desejam comunicação de voz e dados integrado sem qualquer dos custos pesados de antemão ou a chatice da manutenção e atualização de uma rede VoIP. Tipicamente, uma companhia pode comprar telefones IP, mas não switch’s grandes. O provedor de serviço gerencia todos os equipamentos e entrega o serviço por pagamento mensal baseado no número de usuários. Tipicamente esses serviços são ideais para medias empresas ou escritórios regionais.

A Covad (DVW) agora se dirige ao mercado em serviços VoIP hospedado, mas a companhia tem grande competição. Na semana passada a Vonage anunciou sua entrada nesse mercado com um serviço de hospedagem corporativo de 34,99 dólares por usuário. O serviço funciona com V-Phone da Vonage, que no varejo custa 39,99 dólares. Jeffrey Citron , diretor Executivo da Vonage está colocando seus telefones onde sua boca estiver. A Vonage está distribuindo V-Phones aos empregados, substituindo os telefones IP Cisco.


TROCA INEVITÁVEL. Qualquer que seja o fornecedor que eles escolham, muitas companhias eventualmente migrarão para VoIP, sustentam muitos analistas. “A telefonia IP é absolutamente inevitável, mas o tempo é responsabilidade de cada corporação”, diz Snyder da Gartner. “Não existe qualquer sentido apressar a adoção dessa tecnologia a não ser que exista um caso empresarial legítimo”, diz ele.

Fort diz que ele atualizou a rede da Virgin para continuar a frente da competição. “Eu fiz isso não somente para economizar grana, mas para nos posicionar para onde esteja direcionado o futuro”, disse ele. Quanto mais companhias tomarem uma direção similar, o caso empresarial fica parecendo mais legítimo o tempo todo.



Rachael King é uma repórter para BusinessWeek.com em San Francisco.














sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Reavaliando o PABX IP SMB AA300 da Digium|Switchvox




Esse relato do Matthew Nickasch publicado na Network World sobre a linha de produto da Switchvox foi de grande valia pra mim porque eu não conhecia nada da Switchvox. Pelo relato dele é muito bom.






Simplesmente Poderoso! Reavalie o PABX IP SMB AA300 Digium|Switchvox


Submetido por Matthew Nickasch na Quarta, 13/08/2008 - 6:03am.
http://www.networkworld.com/community/node/31020

Obs.: A sigla SMB's (Small-Medium sized Businesses), quer significar, Pequenas e Medias Empresas - PME's



Eu recentemente tive a oportunidade de gastar algumas semanas com a appliance Switchvox SMB AA300 recentemente lançada. Em minha opinião, se existir uma appliance ou um PABX IP SMB a explorar, esse é um. Para PME’s, existem três funções imensamente importantes em uma appliance:

1) Fácil instalação, Fácil gerenciamento, Fácil de usar
2) Flexibilidade (Telefones, Opções de troncos, Conectividade Externa)
3) Conjunto de Funcionalidades Avançados

É raro que todo sistema possa combinar de forma adequada todas essas três dimensões, e os usuários normalmente concordam com um cenário “2 de 3”. Certamente, sistemas grandes podem se moldar as necessidades de uma organização que demandam bastante por programação avançada, mas muitas pequenas e medias empresas não possuem orçamento tão grande assim para telefonia para permitir tais cenários.

Hoje qualquer pessoa pode vender um sistema de telefonia a você. De fato, o mercado de sistemas formatados para pequenas e médias empresas, PABX’s IP e Key Systems foi equalizado em torno da mesma faixa de preço. Contudo, existem muitas diferenças que se tornam imediatamente evidentes.


Configuração de Pré-Venda

O AA300 é o “filho do meio” na linha de produto do appliance SMB da Switchvox. Ele foi pensado para o mercado de médias empresas, é raqueável e suporta de 1 até 150 usuários. O AA300 roda o novo software 3.5 SMB, que trás novas funcionalidades e características a linha do produto. Para organizações que exigem redundância de RAID, múltiplas fontes de alimentação e muitos usuários, o AA350 se ajusta a grana.

Digium|Switchvox orgulha-se de ter tornado o processo de pedido ajuda/orientação extremamente fácil ao usuário final. De fato, eu abordei essa reavaliação de um ponto de vista do usuário final, que tenha pouco ou nenhum conhecimento em TI ou nenhuma experiência anterior de telecomunicações. Através da loja online da Digium|Switchvox, ou por telefone, o processo fácil de pedido de ajuda/instrução ficou transparente rapidamente. Mesmo que os usuários tenham questões sobre funcionalidades ou sobre a linha de produto, o esclarecimento fica prontamente disponível.

Uma vez o pedido de ajuda seja feito, os usuários se divertem com um processo de configuração customizado onde o appliance Switchvox é configurado para refletir as suas configurações de rede. É tão simples quanto colocar o appliance no ambiente de rede do usuário, e simplesmente “ligar”.


Configuração Inicial

Para ajudar no processo de revisão, eu permiti a um colega que trabalha em serviço à cliente ajuda na configuração. Muitas PME’s não possuem staff de TI em tempo integral, e isso é moderadamente importante para qualquer cliente de escritório ser capaz de configurar e administrar o sistema. Depois de andar pela instalação inicial com o Guia de Começo Rápido, nós começamos acrescentar os telefones ao sistema. Digium|Switchvox tem parceria com a Polycom para fornecimento de telefones SIP para suas appliances. Claro, você pode configurar qualquer telefone SIP (ou telefones analógicos através dos cartões DAHDI, anteriormente chamado de Zaptel) para funcionar com o sistema, o appliance detecta automaticamente os telefones Polycom na rede do usuário. Uma vez que os telefones sejam descobertos automaticamente, é tão simples como adicionar usuários e atribuir número de ramais aos telefones. Em 20 minutos, nós tínhamos adicionados todos os telefones ao sistema.

Nosso sistema foi equipado com um cartão para linhas analógicas, ao qual nós conectamos 4 linhas a RTPC. Além disso, cartões T1/E1 podem ser acrescentados para fornecer realmente mais linhas troncos. Com alguns cliques simples, nós ajustamos o plano de discagem para controlar ligações entrantes e saintes. Em menos de 1 hora, nós configuramos os troncos SIP e IAX para várias operadoras, estabelecemos roteamento DID, e criamos duas URA’s e filas DAC funcionais. Meu colega ficou impressionado com a interface “simples, porém poderosa“ que a appliance forneceu.


Uso no Dia a Dia

Eu coloquei o sistema na frente de alguns usuários que usam um BCM da Nortel há poucos anos. Através do portal baseado em web, os usuários verificaram seus voicemail, administraram suas configurações de encaminhamento de chamada, e utilizaram a aplicação de monitoramento para visualizarem o status completo de seus colegas de trabalho. No final da semana, os usuários simplesmente não queriam voltar para o BCM. No fim, todos os usuários observaram que adoraram o sistema porque era poderoso e extremamente fácil de usar. Os usuários olharam com tristeza os terminais Nortel porque os Switchvox SMB foram removidos.

O sistema de teste que eu reavaliei utilizou a liberação “SMB” do software Switchvox. Esse software fornece funcionalidades avançadas, como a interface web de monitoração para gerenciamento de chamadas para os usuários finais, funcionalidade avançada de DAC e suporte a API customizada. Ao mesmo tempo em que existem bastantes funcionalidades avançadas embutidas, o mesmo é apresentado de uma forma bastante lógica e fácil de entender. Sempre existem ações disponíveis de ajuda quando o mouse passa próximo a cada funcionalidade e opção de configuração.


Conclusão

Simplesmente aposte, eu sou um suporte da enorme comunidade Asterisk. Alguns usuários, especialmente SMB’s, ficam confusos ou atrapalhados sobre a “complexidade” de configuração de um ambiente Asterisk. O software Switchvox facilmente permite aos usuários tirarem vantagens do poderio intrínseco do Asterisk, enquanto mantém simplicidade em gerenciamento. O sistema foi fácil de instalar, gerenciar e usar. Essa simplicidade, contudo, não afeta o conjunto de funcionalidade. Com mais funcionalidades comparáveis aos dos sistemas legados, a essa appliance ganha facilmente.

Para mais informações sobre o Switchvox SMB AA300, visite http://www.switchvox.com. Eu também recomendo olhar os screenshots no site da Switchvox que ilustra o “simples poder’ da interface de gerenciamento.




Quem é o autor original?
Nickasch é bastante envolvido com TI quando ele ainda tinha apenas 13 anos. Sua experiência em consultoria anterior e atual inclui arquitetura de sistemas, virtualização e redes convergentes para as indústrias financeira, educacional e saúde. Matthew atualmente ocupa-se na universidade de Wisconsin-Platteville, onde trabalha como assistente de gerenciamento de rede. Ao mesmo tempo em que o seu interesse inclui serviços de diretórios e protocolos de roteamento, o foco de Nickasch é em redes convergentes e voz sobre IP.












quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Configuração do Kernel Linux



Com essa página que representa a exibição do comando #make menuconfig, eu inicio o ardoroso trabalho para inserir no blog a ajuda para cada item de configuração do Kernel Linux, em português, de mais de 2.800 itens de configuração do Kernel, conforme aparece quando se pressionar '?'.

Com esse trabalho espero dar minha pequena conta de contribuição ao Linux no Brasil. Acredito que brevemente tenha concluído esse trabalho.





─────────────────────────────────────────────────────────────────────── Linux Kernel v2.6.18 Configuration ───────────────────────────────────────────────────────────────────────
─────────────────────── Linux Kernel Configuration ────────────────────────
Arrow keys navigate the menu.
<Enter> selects submenus --->. Highlighted letters are hotkeys.

Pressing
<Y> includes, <N> excludes, <M> modularizes features.
Press
<Esc><Esc> to exit, <?> for Help, </> for Search.

Legend:
[*] built-in [ ] excluded <M> module < > module capable


Code maturity level options --->
General setup --->
Loadable module support --->
Block layer --->
Processor type and features --->
Power management options (ACPI, APM) --->
Bus options (PCI, PCMCIA, EISA, MCA, ISA) --->
Executable file formats --->
Networking --->
Device Drivers --->
File systems --->
Instrumentation Support --->
Kernel hacking --->
Security options --->
Cryptographic options --->
Library routines --->

---

Load an Alternate Configuration File
Save Configuration to an Alternate File


<Select> < Exit > < Help >

















quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Asterisk É Galardeado Com Prêmios Apreciados





Gartner honra a Digium como Empreendimento Visionário


danny , 11 de Agosto de 2008
http://blogs.digium.com/2008/08/11/gartner-honors-digium-as-visionary/


A Digium foi honrada recentemente pelo terceiro ano consecutivo pelo Gartner Group sendo incluído no invejado ‘Quadrante Mágico’ da Gartner Group para Telefonia Corporativa. Esse feito certamente é gratificante para o time da Digium, porém é mais um indicativo amplo a respeito da adoção e o momento da telefonia open source dentro do ambiente corporativo.

Enquanto a Digium é a companhia que unicamente está posicionada na interseção de duas tendências de alto nível da indústria; o crescimento da adoção da telefonia IP e a crescente adoção do open source como modelo de desenvolvimento, o Asterisk certamente é a estrela do show.

A comunidade de desenvolvimento do Asterisk agora inclui vários membros desde departamentos corporativos de TI que adotaram o projeto para resolver às vezes uma lista crescente de desafios de telefonia corporativa – às vezes único em sua organização – até apelo universal. As contribuições desses usuários corporativos provaram valor inestimável no movimento Asterisk, e conseqüentemente da Digium, do quadrante player de nicho ao quadrante Visionário na avaliação da Gartner.

Também é irônico que o pequeno “olé” da Digium se dê ao lado da Microsoft na categoria Visionário. Isso em si fala alto do poder da colaboração aberta e o futuro da telefonia. Esse mérito não seria possível sem as contribuições dos vários desenvolvedores da comunidade de desenvolvimento do Asterisk, com os quais nós compartilhamos essa honra.






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InfoWorld da IDG Anuncia os Vencedores do Melhor do Software Livre de 2008

Prêmio Bossie da InfoWorld Reconhece os Softwares Livres Top’s para Corporações


http://www.marketwatch.com/news/story/idgs-infoworld-names-winners-best/story.aspx?guid={E230137D-E668-4DA0-8C1F-ACC3640CF2A9}&dist=hppr


SAN FRANCISCO, CA, Aug 04, 2008 (MARKET WIRE via COMTEX) – InfoWorld da IDG, a marca líder de mídia integrada para formadores de decisão em TI, anunciou os vencedores dos prêmios Bossie da InfoWorld, um programa de reconhecimento agora em seu segundo ano que destaca o melhor do software livre. O resultado completo está disponível em www.infoworld.com/5268.

Agora mais do que nunca, soluções de software para corporações contam com a programação com o código fonte aberto. Selecionada pelos editores de observadores do centro de testes da InfoWorld, o Bossie 2008 celebra produtos de software e companhias que demonstram inovação, funcionalidade, uso fácil, implementação, e uma reputação comprovada em servir as necessidades das empresas da atualidade.

“A amplitude e qualidade do software livre continua a nos impressionar”, observa Doug Dineley, Editor Executivo do InfoWorld Test Center. “Nós escolhemos 60 produtos para o Bossie – ferramentas de desenvolvimentos, middleware, firewalls e roteadores, aplicações de produção, CRM e ERP, etc. – e nós estamos somente avaliando a superfície. Quando você analisa tudo que está disponível, e quão tão bons eles são, você começa a pensar que algum dia todo software será livre”. A lista dos ganhadores da premiação Bossie desse ano InfoWorld (por ordem alfabética) incluem:


Melhores do software livre em desenvolvimento de aplicação
db4o, Object Database
Git, Version Control
HttpClient, Web Client Library
Intel Threaded Building Blocks, Parallel Programming
JBoss Drools, Business Rule Management System
Open Flex, Rich Internet Applications
Prototype, JavaScript Framework
soapUI, Web Services Test Tool


Melhores do software livre em aplicações de produtividade
Audacity, Sound Editing
Blender, 3D Modeling
Firefox, Web Browser
GIMP, Image Editing
OpenOffice.org, Productivity Suite
PDFCreator, PDF Creation


Melhores do software livre em aplicações corporativas
Alfresco Community, Content Management
Compiere, Enterprise Resource Planning
dotProject, Project Management
Hyperic HQ, Application Monitoring
Intalio BPMS, Business Process Management
JasperReports, Reporting
Liferay Portal, Enterprise Portal
Magento eCommerce, E-Commerce
Pentaho Open BI Suite, Business Intelligence
SugarCRM, Customer Relationship Management


Melhores do software livre em colaboração
Elgg, Social Networking
MediaWiki, Wiki
VNC and Chicken of the VNC, Remote Control
Scalix, Mail and Calendar
WordPress, Blog Publishing


Melhores do software livre em rede
Asterisk, IP Telephony
AWStats, Log File Analyzer
InSSIDer, Wireless Network Scanner
Nagios, Server Monitoring
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sábado, 9 de agosto de 2008

Investidor Tentará Dar Novo Foco a Siemens Enterprise







Gores tentará ressuscitar uma Siemens estagnada com um foco renovado




Por Michael Morisy, Repórter de Notícias
07 de Agosto de 2008 | SearchUnifiedCommunications.com
http://go.techtarget.com/r/4190250/5714441



A aquisição da Siemens Enterprise Communications (SEN) pela Gores Group pode ser bem sucedido se a Gores for capaz de renovar o foco de uma companhia que se perdeu muitas vezes na bagunça de sua controladora.

Muitos analistas acreditam que a Gores, uma empresa de investimento private equity, possui as ferramentas para conseguir o sucesso. Ela possui duas empresas viáveis para adicionar ao arranjo da Enterasys e da SER Solutions. Mas a Gores também pode conseguir introduzir uma abordagem focada na SEN que Siemens AG – maior conglomerado de engenharia da Europa, com mais de 100 bilhões de dólares em faturamento anual – não conseguia.

O negócio SEN permitirá ao Gores Group o controle de 51% da nova empresa, que é esperado permanecer com o nome Siemens. A Siemens ficará com os outros 49%, com ambas as partes contribuindo em torno de 273 milhões de dólares na joint venture.

O negócio carrega todos os selos de sucesso anteriores de Alec Gore CEO da Gores: uma divisão cambaleante, quase de graça (comparada ao seu faturamento anual), que está extenuada a apesar de uma enorme base de cliente.

Entre 2005 e 2007, a fatia de Mercado da SEN caiu de 4,9% para 4%, e nesse tempo o grupo custou a Siemens mais de 1,5 bilhões de dólares, de acordo com a BusinessWeek.

A nova companhia formada nessa junção será algo muito maior do que a Gores possuía anteriormente. Apesar das mudanças dramáticas que são exigidas para reconstruir a base de cliente da SEN eventualmente, muitos analistas acreditam que a nova companhia possui pelo menos um potencial vigoroso de sucesso.

A chave para esse sucesso será a ruptura com padrões antigos que permitiu que companhias de rede como Cisco e Avaya pudessem dominar um mercado de telefonia que escorregou das garras da Siemens.

“O que está levando a mudar o padrão? Especialmente aqueles clientes que desertaram rapidamente”, disse Marty Parker, chefe da UniComm Consulting.

Talvez a Gores possa quebrar esse padrão, disse ele. A companhia possui uma história de fazer renovação de foco para companhia de tecnologia extenuada.

“Eles [Gores] compraram companhias com uma grande base de clientes e eles realmente focam naquilo que os clientes precisam”, disse Parker. Parte disso significa cortar ofertas duplicadas em favor de poucas opções melhores definidas.

Quando a Gores comprou a VeriFone por 50 milhões de dólares, por exemplo, o grupo cortou o custo de projetos de pesquisa e desenvolvimento e iniciativas não avaliadas, relata BusinessWeek, em vez de investir em produtos já populares, com o resultado disso, sete anos atrás, a companhia ficou valendo 1,2 bilhões de dólares.

“Não haverá quatro ou cinco formas de fazer as coisas. Existirão duas, no máximo”, disse Parker.

Depois disso, a companhia tentará provavelmente reconciliar suas estratégias de software e hardware.

“Realmente, se você olhar o equipamento de um nível alto, fica claro para todos do mundo no negócio de rede, que todo o seu valor agregado está pendendo para o software”, disse Tom Nolle, presidente da CIMI Corp Consultoria. O hardware rapidamente se tornou commodity, ele acrescentou. “Eles precisam entrar em software porque ele puxa completamente o hardware”.

Uma possível estratégia pode ser um foco restrito em um modelo hospedado, que já está funcionando totalmente com sucesso em parceria da Siemens com a BT, de acordo com Parker.

“SEN é totalmente um pouco mais do que todos em um modelo de telefonia IP hospedado”, disse ele.

Daí, quando o Mercado estiver maduro, a companhia facilmente poderá expandir essa estratégia para vender serviços de comunicações unificadas (UC).

“Eu não acredito que eles partirão com UC, porque o mercado não está totalmente maduro”, disse Parker. “Mas eles venderão telefonia hospedada, e [eles podem] vender UC como um adicional a telefonia”.

O portfólio das companhias de hardware que a Gores está trazendo ao joint venture ajudarão provavelmente a SEN a alcançar esses objetivos.

A introdução da Enterasys, um fornecedor de equipamento de rede e segurança, na fusão da SEN vai provavelmente de encontro um pouco contra a tendência recente da divisão de focar em soluções de software – em vez de hardware.

Mas essa combinação pode ser exatamente o que a SEN precisa porque ela parece fornecer um pacote completo de telefonia com vista a um portfólio UC robusto no futuro, como observa a nota da Gartner research a cerca da sugestão de aquisição da SEN (PDF).

“O portfólio de comunicações unificadas promissor da joint venture e um negócio de serviço de âmbito mundial lhe dá a oportunidade de estruturar relacionamentos com os clientes atuais com um portfólio de rede, UC e Contact centers completo”, indicou uma parte da pesquisa.

A especialidade em Contact Center é exatamente o que a SER Solutions oferece a fusão: A companhia vende uma variedade de ferramentas de gerenciamento de Contact Center e garantia de qualidade Voz sobre IP.

Em geral, os especialistas esperam que os clientes atuais da SEN, da SER Solutions e da Enterasys provavelmente continuarão a receber o suporte e as vendas que eles precisam porque a SEN será organizada para atacar o mercado com mais estratégia.

Os clientes de linhas de produtos como HiPath e OpenScape da Siemens “devem esperar pouca mudança desse anúncio. Continue a avaliá-los para suas necessidades de UC”, escreveu a Gartner, enquanto aconselhava os clientes da SER e da Enterasys para continuar implementando esses produtos.






sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Polycom Massificará Comunicações de Voz-Vídeo sobre IP





Polycom torna possível adoção de videoconferência em larga escala



Fonte original em inglês:

Por Shamus McGillicuddy, Editor de Notícias
31 de Julho de 2008 | SearchUnifiedCommunications.com

http://go.techtarget.com/r/4154642/5714441



Com a sua nova tecnologia Aplicação para Gerenciamento Convergente, a Polycom está tentando entregar a tecnologia de videoconferência de âmbito corporativo de estado da arte que seja escalável e fácil de gerenciar. No processo, ela está oferecendo uma visão alternativa para as comunicações unificadas.


Há anos, tanto usuários finais como organizações de TI recusavam a adoção amplamente de equipamento de videoconferência. Para os usuários finais, a tecnologia realmente era bastante difícil de usar. Para as organizações de TI, ela era bastante difícil para gerenciar.


“Nunca ninguém estava satisfeito com a qualidade de experiência e o fator simplicidade”, disse John Antanaitis, vice-presidente de marketing de produto da Polycom, um fabricante líder de hardware de videoconferência. “E mesmo quando você conseguia vender o valor que oferecia as comunicações de vídeo aos gestores que decidem, o grupo de TI dizia que isso pode trazer um monte de problemas com os quais eu não quero me envolver”.


Os fabricantes precisam superar essa barreira para adoção mais ampla melhorando a qualidade da experiência de videoconferência com mídia de alta definição e tecnologia imersiva (geração de imagem em três dimensões em que parece circundar o usuário) como tele-presença. Mas permanece um desafio à usabilidade, escalabilidade e o gerenciamento. Como conseqüência, implementações de vídeo tenderam a ficar limitadas em escala e orientada a sala de videoconferência.


“[Produtos de videoconferência] nunca pegou como o telefone ou como o computador pessoal”, disse Antanaitis. “E nós somos culpados por isso porque pra eles não era fácil implementar, gerenciar e provisionar do ponto de vista de TI, e porque pra eles não era suficientemente fácil e consistente aos usuários finais“.


“A força da Polycom sempre foi seu desempenho em áudio e vídeo”, disse Ira M. Weinstein, analista sênior e parceiro da Wainhouse Research. “Eles tem tido produtos de alto desempenho e um bom canal para que possam conseguir chegar lá. Mas, eles sempre foram considerados um fabricante de oferta de produto pontual. Ou você compra deles um speakerphone ou você compra um sistema de videoconferência, e ponto. Por isso que eles estão tentando se posicionar como fornecedor de soluções fim a fim”.


Weinstein disse que a Polycom está esperando mudar tudo isso com o lançamento de uma nova tecnologia cliente-servidor que consolida unidades de sala de videoconferência, instalações de tele-presença imersiva e clientes de vídeo-desktop em um único sistema de âmbito corporativo que pode ser gerenciado centralizadamente por uma organização de TI.


O Converged Management Application (CMA) – em português seria algo como, Aplicação para Gerenciamento Convergente – da Polycom inclui um servidor de gerenciamento centralizado e um novo cliente baseado em software que pode ser implementado em centenas de desktops bem como no hardware de sala de conferência da Polycom.


“O CMA é o ponto central de nossa primeira onda para conseguir uma transformação das históricas “ilhas” de videoconferência para um novo mundo de comunicação de vídeo que é baseada em rede e em infra-estrutura IP convergentes”, disse Antanaitis.


O servidor CMA permite aos gestores de TI provisionar usuários centralizadamente, monitorar consumo de banda da videoconferência, definir tráfego e política de uso, e usar rota de menor custo. O servidor também possui características de presença baseada em padrões e fácil discagem de chamada de vídeo (não mais se insere endereço IP), e possibilita integração de programação com múltiplas aplicações de agendamento.


“A idéia é, o quanto mais eu conseguir simplificar e minimizar a dificuldade de gerenciamento, mais fácil fica para escalar”, disse Weinstein. “E isso é uma parte muito importante se você deseja partir do espaço da sala de reunião onde a Polycom se encontra hoje para entrar no espaço do desktop onde eles esperam estar amanhã”.


“Um dos problemas chave para adoção massiva de videoconferência tem sido a disponibilidade de largura de banda, gerenciamento de banda e gerenciamento de rede”, disse Roopam Jain, a analista principal de mercado da empresa de pesquisa Frost & Sullivan. “Isso é o que a Polycom está tentando emplacar com o servidor CMA e o cliente desktop CMA. A idéia chave aqui é oferecer uma plataforma que possa gerenciar a rede de fim a fim e o gerenciamento de banda bem como fazer o provisionamento centralizado para vídeo-desktop amplamente”.


O cliente desktop CMA é uma tentativa da Polycom de romper o mercado de vídeo-desktop. Antanaitis disse que para o cliente será confortável e familiar aos usuários. Ele permite aos usuários criar listas amigáveis com capacidade de presença, tal como os clientes de mensagens instantâneas mais populares. No entanto, clicar em um ícone de amigo abrirá uma videoconferência em vez de um Chat. Essa sessão de vídeo pode ser com qualquer número de clientes desktop’s, sistemas de sala de videoconferência ou salas de tele-presença.


Weinstein disse que a tecnologia CMA fim a fim da Polycom oferece as companhias uma direção nova para a estratégia de comunicações unificadas (UC). Muitos dos fabricantes líderes em UC, como a Cisco Systems, o UC é baseado em telefonia, enquanto o da Polycom aborda as coisas a partir da ótica de vídeo.


“Os dois estão buscando pegar a informação do desktop do trabalhador, mas isso é muito quantitativo para que seja a solução mais correta para uma corporação particular”, disse ele. “Haverá algumas situações onde uma companhia possui uma grande instalação Polycom, e uma solução como essa permitirá que a implementação melhore o custo-benefício. Existirão outras situações onde uma organização já possui uma instalação de telefonia, e o acréscimo de vídeo com a Cisco será menos caro, desse ângulo”.


Jain disse que a Polycom estará competindo com plataformas como Cisco e Office Communications Server da Microsoft. Mas ela disse que muitas organizações implementarão tanto o CMA quanto uma solução baseada em telefonia como a da Cisco.


“Existe alguma redundância em termos de clientes de vídeo-desktop e o que oferece o OCS, mas plataformas como o OCS não é ideal em termos de capacidade de gerenciamento”, disse ela. “Quando o vídeo realmente se tornar escalável, eu acredito que o CMA possui capacidade de expansão tanto em hardware quanto em clientes baseados em software. É supostamente uma solução de gerenciamento de rede de vídeo completa”.


Deixe-nos conhecer o que você achou sobre a história; e-mail: Shamus McGillicuddy, Editor de Notícias








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