Polycom torna possível adoção de videoconferência em larga escala
Fonte original em inglês:
Por Shamus McGillicuddy, Editor de Notícias
31 de Julho de 2008 | SearchUnifiedCommunications.com
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Com a sua nova tecnologia Aplicação para Gerenciamento Convergente, a Polycom está tentando entregar a tecnologia de videoconferência de âmbito corporativo de estado da arte que seja escalável e fácil de gerenciar. No processo, ela está oferecendo uma visão alternativa para as comunicações unificadas.
Há anos, tanto usuários finais como organizações de TI recusavam a adoção amplamente de equipamento de videoconferência. Para os usuários finais, a tecnologia realmente era bastante difícil de usar. Para as organizações de TI, ela era bastante difícil para gerenciar.
“Nunca ninguém estava satisfeito com a qualidade de experiência e o fator simplicidade”, disse John Antanaitis, vice-presidente de marketing de produto da Polycom, um fabricante líder de hardware de videoconferência. “E mesmo quando você conseguia vender o valor que oferecia as comunicações de vídeo aos gestores que decidem, o grupo de TI dizia que isso pode trazer um monte de problemas com os quais eu não quero me envolver”.
Os fabricantes precisam superar essa barreira para adoção mais ampla melhorando a qualidade da experiência de videoconferência com mídia de alta definição e tecnologia imersiva (geração de imagem em três dimensões em que parece circundar o usuário) como tele-presença. Mas permanece um desafio à usabilidade, escalabilidade e o gerenciamento. Como conseqüência, implementações de vídeo tenderam a ficar limitadas em escala e orientada a sala de videoconferência.
“[Produtos de videoconferência] nunca pegou como o telefone ou como o computador pessoal”, disse Antanaitis. “E nós somos culpados por isso porque pra eles não era fácil implementar, gerenciar e provisionar do ponto de vista de TI, e porque pra eles não era suficientemente fácil e consistente aos usuários finais“.
“A força da Polycom sempre foi seu desempenho em áudio e vídeo”, disse Ira M. Weinstein, analista sênior e parceiro da Wainhouse Research. “Eles tem tido produtos de alto desempenho e um bom canal para que possam conseguir chegar lá. Mas, eles sempre foram considerados um fabricante de oferta de produto pontual. Ou você compra deles um speakerphone ou você compra um sistema de videoconferência, e ponto. Por isso que eles estão tentando se posicionar como fornecedor de soluções fim a fim”.
Weinstein disse que a Polycom está esperando mudar tudo isso com o lançamento de uma nova tecnologia cliente-servidor que consolida unidades de sala de videoconferência, instalações de tele-presença imersiva e clientes de vídeo-desktop em um único sistema de âmbito corporativo que pode ser gerenciado centralizadamente por uma organização de TI.
O Converged Management Application (CMA) – em português seria algo como, Aplicação para Gerenciamento Convergente – da Polycom inclui um servidor de gerenciamento centralizado e um novo cliente baseado em software que pode ser implementado em centenas de desktops bem como no hardware de sala de conferência da Polycom.
“O CMA é o ponto central de nossa primeira onda para conseguir uma transformação das históricas “ilhas” de videoconferência para um novo mundo de comunicação de vídeo que é baseada em rede e
O servidor CMA permite aos gestores de TI provisionar usuários centralizadamente, monitorar consumo de banda da videoconferência, definir tráfego e política de uso, e usar rota de menor custo. O servidor também possui características de presença baseada em padrões e fácil discagem de chamada de vídeo (não mais se insere endereço IP), e possibilita integração de programação com múltiplas aplicações de agendamento.
“A idéia é, o quanto mais eu conseguir simplificar e minimizar a dificuldade de gerenciamento, mais fácil fica para escalar”, disse Weinstein. “E isso é uma parte muito importante se você deseja partir do espaço da sala de reunião onde a Polycom se encontra hoje para entrar no espaço do desktop onde eles esperam estar amanhã”.
“Um dos problemas chave para adoção massiva de videoconferência tem sido a disponibilidade de largura de banda, gerenciamento de banda e gerenciamento de rede”, disse Roopam Jain, a analista principal de mercado da empresa de pesquisa Frost & Sullivan. “Isso é o que a Polycom está tentando emplacar com o servidor CMA e o cliente desktop CMA. A idéia chave aqui é oferecer uma plataforma que possa gerenciar a rede de fim a fim e o gerenciamento de banda bem como fazer o provisionamento centralizado para vídeo-desktop amplamente”.
O cliente desktop CMA é uma tentativa da Polycom de romper o mercado de vídeo-desktop. Antanaitis disse que para o cliente será confortável e familiar aos usuários. Ele permite aos usuários criar listas amigáveis com capacidade de presença, tal como os clientes de mensagens instantâneas mais populares. No entanto, clicar em um ícone de amigo abrirá uma videoconferência em vez de um Chat. Essa sessão de vídeo pode ser com qualquer número de clientes desktop’s, sistemas de sala de videoconferência ou salas de tele-presença.
Weinstein disse que a tecnologia CMA fim a fim da Polycom oferece as companhias uma direção nova para a estratégia de comunicações unificadas (UC). Muitos dos fabricantes líderes em UC, como a Cisco Systems, o UC é baseado em telefonia, enquanto o da Polycom aborda as coisas a partir da ótica de vídeo.
“Os dois estão buscando pegar a informação do desktop do trabalhador, mas isso é muito quantitativo para que seja a solução mais correta para uma corporação particular”, disse ele. “Haverá algumas situações onde uma companhia possui uma grande instalação Polycom, e uma solução como essa permitirá que a implementação melhore o custo-benefício. Existirão outras situações onde uma organização já possui uma instalação de telefonia, e o acréscimo de vídeo com a Cisco será menos caro, desse ângulo”.
Jain disse que a Polycom estará competindo com plataformas como Cisco e Office Communications Server da Microsoft. Mas ela disse que muitas organizações implementarão tanto o CMA quanto uma solução baseada em telefonia como a da Cisco.
“Existe alguma redundância em termos de clientes de vídeo-desktop e o que oferece o OCS, mas plataformas como o OCS não é ideal em termos de capacidade de gerenciamento”, disse ela. “Quando o vídeo realmente se tornar escalável, eu acredito que o CMA possui capacidade de expansão tanto em hardware quanto em clientes baseados em software. É supostamente uma solução de gerenciamento de rede de vídeo completa”.
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