RFC 3261 SIP: Session Initiation Protocol Junho 2002
permitindo que pontas remotas na Internet (chamados de agentes-usuários) se descubram entre si e possam chegar a um acordo sobre uma caracterização de sessão que gostariam de compartilhar. Para localizar os participantes da sessão em perspectiva, e para outras funções, o SIP permite a criação de uma infra-estrutura de hosts em rede (chamados servidores proxy’s) com os quais agentes-usuários podem enviar pedidos de registros, convites para sessões, e outras requisições. O SIP é uma ferramenta ágil, de propósito geral para criar, modificar e terminar sessões que funciona independentemente dos protocolos de transporte subjacentes e sem dependência do tipo de sessão que está sendo estabelecida.
2 Visão Geral da Funcionalidade SIP
O SIP é um protocolo de controle na camada de aplicação que pode estabelecer, modificar e terminar sessões multimídia (conferências), tais como as chamadas telefônicas através da Internet. SIP também pode convidar participantes para sessões já existentes, como conferências multicast. A mídia pode ser adicionada a (e removida de) uma sessão existente. O SIP suporta de forma transparente mapeamento de nome e serviços de redirecionamento, que suporta mobilidade pessoal [27] - usuários podem manter um identificador único visível externamente, independentemente da sua localização na rede.
O SIP suporta cinco facetas de estabelecimento e término de comunicações multimídia:
Localização de Usuário: determinação do sistema na ponta a ser usado para a comunicação;
Disponibilidade de Usuário: a determinação se parte chamada está disposta a entrar na comunicação;
Capacidades do usuário: determinação da mídia e parâmetros de mídia a ser utilizados;
Estabelecimento da Sessão: "ringing", o estabelecimento de parâmetros da sessão tanto na parte chamada quanto na parte chamante;
Gerenciamento de Sessão: inclui transferir e terminar sessões, modificar parâmetros de sessão e invocar serviços.
O SIP não é um sistema de comunicações integrado verticalmente. O SIP é mais um componente que pode ser usado com outros protocolos do IETF para construir uma arquitetura multimídia completa. Tipicamente, essas arquiteturas incluem protocolos como o Real-time Transport Protocol (RTP) (RFC 1889 [28]) para transportar dados em tempo real e fornecer feedback sobre QoS, o Real-Time Streaming Protocol (RTSP) (RFC 2326 [29]) para controlar a entrega de streaming mídia, o Media Gateway Control Protocol (MEGACO) (RFC 3015 [30])
Rosenberg, et. al. Standards Track [Página 9]
Observações importantes a cerca dessa tradução:
A tradução de algumas terminologias do SIP:
User agent ficou como agente-usuário;
Header field como campo-cabeçalho;
Requests ficou em português como requisições no plural e no singular requisição.
Quanto às palavras/verbos usadas em documentos RFC's tramitando em trilha de
padronizações, que obedecem as regras da RFC 2119/IETF, foram traduzidas
para o português conforme a seguir:
MUST:
PRECISA, REQUERER, OBRIGAR, EXIGIR, FORÇAR, É OBRIGATÓRIO, É FORÇOSO,
NECESSITAR, É MANDATÓRIO.
MUST NOT:
NÃO PODE, É PROIBIDO, É VEDADO.
SHOULD:
DEVE, É RECOMENDADO.
SHOULD NOT:
NÃO DEVE, NÃO É RECOMENDADO.
MAY:
PODE, É OPCIONAL.
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